sábado, 4 de setembro de 2010

A Proposta Pedagógica de Classes de Aceleração

A Proposta Pedagógica de Classes de Aceleração tem por objetivo recuperar a trajetória dos alunos em situação de defasagem série/idade. Esta situação se refere a alunos que, após diversas retenções, perderam sua turma/classe de origem e acabaram por acompanhar alunos mais novos com interesses diversos aos seus. Como conseqüência, muitos desses alunos abandonam a escola ou permanecem desmotivados.
Que soluções podem ser propostas para esses estudantes que, em geral, acabam perdendo a crença na sua capacidade de aprender? E seus professores que, por outro lado, ficam descrentes da sua capacidade de ensinar?
Partindo dessa preocupação, se faz nescessário a criação de classes de aceleração da aprendizagem, visando avanços reais na aprendizagem desses alunos, e sua conseqüente reintegração no percurso regular do Ensino Fundamental.
Esta proposta apresenta os pontos fundamentais que norteiam essa proposta e discute questões importantes no trabalho das áreas de língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia, educação física e artística. Consta ainda, a referência bibliográfica que fundamenta o processo de ensino-aprendizagem nas Classes de Aceleração.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A Política educacional Paranaense um exemplo a ser seguido.

Não é porque sou paranaense, que venho a esse espaço ressaltar a política educacional do meu estado, e sim por achar que o Paraná leva realmente essa questão como muita seriedade !

O Paraná é uma referência de ousadia para o Brasil de seriedade na gestão, ações inovadoras – como o livro didático público e as TVs multimídia – e o enfrentamento das questões curriculares. “Ao mesmo tempo em que oferece sua experiência aos demais estados, o Paraná trabalha em sintonia com as políticas federais, com desempenho excelente e alcançando resultados”.

Embasada nesses aspectos e preciso seguir repensando a formação dos professores para a escola contemporânea. Os avanços e desafios constantes que a sociedade apresenta, com novos modelos de família, os projetos de inclusão, precisam estar espelhados no currículo da formação dos professores, neste sentido, os modelo implantado no Estado do Paraná é um exemplo bem claro. o Brasil é um país em que desigualdades de todo tipo fazem parte do cotidiano e se refletem inclusive na forma como as relações familiares são interpretadas, de acordo com o nível socioeconômico das pessoas em questão. culpar o aluno, o professor ou a família pelo baixo desempenho escolar é uma visão perversa, que contribui apenas para reduzir o debate sobre a responsabilidade e a qualidade da educação ofertada. “É preciso considerar que as condições de aprendizagem são diferentes para os que são vitimados pela injustiça social e a iniqüidade”, a educação no Brasil foi historicamente elitista e excludente e que as diferenças devem ser consideradas e enfrentadas de forma a contemplar todos os públicos. Culpar a família pelo baixo desempenho do estudante – como é comum acontecer – e classificado como uma “posição perversa” . essas diferenças devem ser levadas em conta inclusive na forma da avaliação escolar do aluno. “Como podemos cobrar que os pais da classe trabalhadora acompanhem as tarefas escolares de seus filhos se grande parte deles nunca freqüentou a escola e, muitas vezes, não sabe sequer ler?”, a necessidade imediata da criação de um novo projeto pedagógico para a formação do professor, capaz de enfrentar as dificuldades cotidianas da escola, o professor tem a imensa responsabilidade não apenas na transmissão do conhecimento, mas também no acompanhamento individual de cada estudante. “O professor deve atuar de maneira abrangente, buscando dar encaminhamento às questões que interferem no desempenho do estudante”, e a família deve estar também empenhada nesse projeto

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Cidadania X Assistencialismo o que é mais importante ?

Cidadania é a participação de todos em busca de benefícios sociais e igualdade. Mas a sociedade política fascista se alimenta da pobreza. Para ser um componente integral da sociedade, o cidadão tem de usufruir direitos civis, políticos e sociais.

Os programas assistencialistas dos governos possuem contornos definidos e são mais frágeis do ponto de vista da legitimidade, não resolvendo a dificuldade estrutural da desigualdade social. Os programas assistencialistas do governo, reiteram as desigualdades sociais, podendo mesmo criar uma certa dependência nas pessoas que participam desses programas. Com essa relação de dependência o cidadão fica impossibilitado, mesmo de maneira inconsciente, de estabelecer sua cidadania, afundando cada vez mais na improvável inclusão social.

O grande risco dos programas assistencialistas do governo é o de reduzir a questão social, puramente na sobrevivência do indivíduo, não promovendo a sua inserção na sociedade, criando cada vez mais a subserviência. Quando a pessoa não cresce, não se promove, ela vai ficando mais pobre. Imaginar cidadania plena em uma sociedade pobre, em que o acesso aos bens e serviços é limitado, seria ilusório.

A verdadeira democracia implica na conquista e efetividade dos direitos sociais, políticos e civis. Se assim não se constituir, a cidadania permanece imóvel no papel. Essa cidadania aparente surge através do desrespeito aos direitos fundamentais do homem, ao não suprir as suas necessidades básicas, camufladas em assistencialismo político. Isso se dá através da desnutrição, do desemprego e da pobreza.

Há necessidade de implementação de ações concretas de geração de trabalho e renda, em vez de projetos assistencialistas, para que grandes populações de jovens e adultos excluídos encontrem espaço no mercado de trabalho .É necessário viver deste trabalho, exercendo através dele, o exercício da cidadania, interferindo na sociedade de maneira produtiva.


É necessário que a sociedade tenha conhecimento da verdadeira importância de ser cidadão, para possuir a capacidade de conhecer e perceber os seus direitos e reivindicá-los, no sentido de que o conceito de cidadão saia do papel , e se legitime, através da incorporação da identidade de um indivíduo marcado por suas vitórias, como sujeito construtor e co-autor de uma cidadania democrática.

Será que os programas cheque cidadão, bolsa família fazem bem para a classe excluída o fazem mal !

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Como preparar os filhos para o futuro

Lendo uma reportagem sobre a Princesa Diana encontrei algumas linhas que chamaram minha atenção. Comentava que certo dia a Princesa saiu discretamente do palácio levando seus dois meninos adolescentes aos subterrâneos de Londres numa visita aos seus moradores. Confidenciou que não queria seus filhos ignorantes a situação miserável de milhares de famílias. Até onde gerou fruto essa visita não sabemos, mas uma coisa a Princesa plantou: oportunidade do futuro rei da Inglaterra cultivar compaixão e sensibilidade em meio a tanta riqueza. Podemos aproveitar a lição dessa princesa que deixou muitas marcas por onde passou, comprovando que preparar os filhos para o futuro é necessário muito mais que provisão. Em uma livraria da cidade fiquei surpreso com a quantidade de livros editados sobre a educação dos filhos. Cada um apresenta sua fórmula mágica e garantia de sucesso, pois a procura é enorme, o que vem motivando as editoras e lançarem no mercado mais e mais edições. São tantas as dicas que na prática é impossível descobrir qual vai dar certo para minha família. Até uma educadora apareceu em programa de TV, chamada de ?super?, tentando resolver os conflitos existentes entre pais e filhos mal preparados para o futuro. Interessante que nesses programas quem mais precisava de ajuda era os pais, envolvidos em vícios, sem apoio educacional e cheios de feridas emocionais. Alguns pais ainda não acordaram para a realidade da grande mudança da sociedade. Com o consumo em ritmo acelerado e a necessidade de complementação de renda, os pais ficam pouco em seus lares e não querem ser chamados de repressores e então começam a inventar. Como forma de aplacar o sentimento de culpa pela ausência, compensa com presentes e liberdade excessiva deixando a autoridade de lado. Uma das grandes mentiras é a frase usada em todos os segmentos da sociedade: ?O que importa é a felicidade?, deixando as normas e os princípios bíblicos esquecidos. Sem autoridade e sem limites as crianças estão fazendo o que desejam. Larry Keetauver em seu livro ?Verdades para ser bons pais?, diz que formar filhos exige amor, tempo, paciência, fé, determinação, trabalho... mas isso vai se tornar um fardo se não houver o contraponto ? disciplina, obediência, respeito e limites. Jamais uma criança estará preparada para enfrentar as situações do dia a dia se não passar por frustrações e também por renuncias. Infelizmente os pais modernos tão tanta proteção a seus bebes que ao crescerem não sabem tomar decisões simples e escolhem muitas vezes o caminho errado e do sofrimento. Quando assisto filmes de recrutas sendo preparados para a guerra, com longas caminhadas, exercícios físicos até a exaustão, noites sem dormir, comida e bebida racionada, cama arrumada, arma limpa, botas impecáveis e principalmente obedecer às regras do comando, fico imaginando o quanto os filhos seriam diferentes em lares onde impera a ordem e a obediência aos superiores. Os lares hoje são mais acampamentos de férias e de brincadeiras do que um lugar especial na preparação de pessoas dignas e comprometidas com Deus e a sociedade. Não há ordem, nem regras e muitas vezes o lar é comparado a um campo de batalha, com mortos e feridos. A grande maioria dos pais não está levando seus filhos para um futuro promissor, mas para um futuro cego sem saber o que pode acontecer. Muitos pais cristãos pensam que deixando nas mãos de Deus tudo dará certo, o que é um puro engano. Se Deus, como Pai, corrige aqueles a quem ama, porque nós não corrigimos nossos filhos a quem amamos? Leia o que está escrito em Provérbios 13:24: ?O pai que não castiga seu filho quando é preciso mostra que não tem amor por ele. Um pai que ame seu filho de verdade, desde cedo, dará o castigo apropriado?. Vamos parar de ler livros e revistas sobre educação de filhos que não estão de conformidade com a Palavra de Deus, pois a educação de filhos em nosso planeta está sendo comandada por pessoas despreparadas, feridas emocionalmente e desejosas de mudança, desde que a Palavra de Deus fique fora disso. Que acha carinho, mimos, abraços, sorrisos, brincadeiras, festas, e tudo que seja necessário para um lar realmente feliz, mas que acha regras, limites, respeito, disciplina e obediência. O lugar de preparar os filhos para o futuro é em casa, não na rua, na escola e até na igreja. Os responsáveis pela educação não é o professor, pastor, amigo, padrinhos etc, os responsáveis são os pais. E isso Deus vai pedir conta! Está na hora de mudar, vamos ? FAZER A DIFERENÇA?! Tenha filhos obedientes e submissos a Deus, aos pais e as autoridades.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eleições 2010: um debate que o Brasil precisa fazer”


O Brasil vai realizar em outubro do ano que vem uma das eleições mais importantes desde a retomada do sistema democrático no país, na metade da década de 1980. Em 2010, os brasileiros vão votar para presidente da República, dois senadores, governadores dos Estados, deputados federais e estaduais. Agora, nesta eleição não estará em jogo apenas e simplesmente quem serão os nossos futuros governantes. O que estará em votação são modelos antagônicos de gestão pública.

No ano que vem terminam os governos . Mas o que isto representa? Simplesmente que estarão sendo concluídos, um ciclo de governo que criou políticas específicas para as camadas menos favorecidas da sociedade. Portanto, o que o eleitor vai dizer é se prefere a continuidade desta forma de administrar ou a volta do neoliberalismo, sistema voltado apenas aos interesses dos grandes grupos econômicos.

Mas, independente de posições partidárias, de alinhamento ideológico ou sistemas de governo, um debate que o Brasil não pode deixar de fazer é a criação de um plano de desenvolvimento auto-sustentável. É bom destacar que a política do governo federal garantiu a estabilidade econômica e a ascensão social para milhares de brasileiros que estavam abaixo da linha da pobreza!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"Da Rua para a Escola"

O programa "Da Rua para a Escola" , criado no estado do Paraná tem como sua principal característica, assegurar o desenvolvimento de crianças e adolescentes e promover o bem-estar social da família.

O programa prevê a entrega de uma cesta básica de alimentos por mês à família que mantiver as crianças estudando. Desde que começou, no município de Ponta Grossa no Paraná, em 1995, o "Da Rua para a Escola" distribuiu 1,3 milhão de cestas. São beneficiadas todos os meses 23.530 famílias.

A proposta de encaminhar ou manter crianças e adolescentes, de 7 a 18 anos, na sala de aula, é o princípio de um atendimento que melhora as condições de vida da comunidade. Ao ser cadastrada no programa, a família recebe orientação, atendimento e acompanhamento nas diversas áreas de assistência social, além da educacional.

Todos os familiares são assistidos no campo da saúde física e mental, com acompanhamento médico e psicológico, e orientados para que haja harmonia na estrutura doméstica. "Este programa é fundamental para a comunidade, já que assiste a família nos aspectos necessários para criar paz e integridade no lar e dar condições ao bom desenvolvimento do cidadão".

Por causa de deficiência encontradas no lar, muitas crianças e adolecentes têm dificuldades para acompanhar a didática regular de ensino.


O programa funciona como uma ponte para solucionar outros problemas da população.
Desde 1995, o governo do Paraná investiu cerca de R$ 30 milhões no programa para garantir o acesso e a permanência das crianças na escola e reestruturar as famílias. O "Da Rua para a Escola" foi premiado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, em 1996, e apresentado como exemplo nacional na área em uma Conferência Mundial de Voluntariado na Holanda, no ano passado.

O programa atua em três campos fundamentais, além do educacional: resgate da cidadania, assistência social e geração de renda. O combate à violência passa pelo apoio do Estado às famílias e pela atenção às crianças. A prevenção à criminalidade começa dentro da casa das pessoas e no Paraná se faz isso oferecendo creches e tirando as crianças das ruas.

Do total de famílias integradas ao "Da Rua para a Escola", 37% ingressaram no programa com a retirada de crianças da rua; 30% iniciaram com menores que deixaram o trabalho infantil e 25% das famílias estavam em situação de extrema carência. O restante é formado por causas diversas. Hoje temos vários projetos em nosso estado como o cimento social o PAC que poderiam ter esse projeto agregado em sua composição, pois combater a criminalidade e se fazer presente no ceio familiar através de projetos como esse !

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O papel da família na reestruturação das políticas sociais.


A crise do Estado de Bem-Estar Social tem contribuído para a redescoberta da família, das redes primárias e da comunidade como atores fundamentais na efetivação das políticas sociais. A família é cada vez mais objeto de atenção das instituições governamentais e dos cientistas sociais pela grande quantidade de atividades de proteção, ajuda e cuidado que ela desenvolve. Atualmente, há várias propostas de políticas sociais baseadas na concepção de "cuidado comunitário", que objetivam co-responsabilizar a comunidade em relação aos problemas sociais e de saúde. Uma das estratégias é o Programa de Saúde da Família, que visa oferecer serviços de atenção básica às famílias e às comunidades. Observa-se, porém, uma profunda transformação na organização da família, na sua composição e estrutura e sua função. O desenvolvimento de uma política mais efetiva nessa área deve promover um processo de educação continuada dos profissionais, aprofundando sua formação quanto à abordagem familiar e comunitária. Os planejadores de políticas sociais dispõem de várias possibilidades para introduzir novas e criativas iniciativas em nível de comunidade, que oferecem a oportunidade de valorizar o papel do cuidado informal, em particular o cuidado subministrado pelo parentesco, e para integrá-lo às atividades realizadas pelos serviços institucionais.
Palavras-chave: Família, Saúde da família, Cuidado informal, Cuidado comunitário, Políticas sociais